quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Aspectos Historicos e Culturais do Quênia

A Historia do Quênia:

Na Conferência de Berlim de 1885, onde se delimitaram as áreas de influência das potências européias, o Quênia foi entregue ao Reino Unido, que o confiou em regime de monopólio à Companhia Imperial da África Oriental Britânica. Em 1887 a companhia comercial assegurou o arrendamento da faixa costeira, cedida pelo sultão de Zanzibar.
Nas duas décadas que precederam a Segunda Guerra Mundial, os europeus monopolizaram as melhores terras cultiváveis, e teve início um confronto político entre britânicos e indianos, que se consideravam insuficientemente representados nos órgãos de governo da colônia. A Associação Central dos Kikuyu, fundada em 1921, também passou a exigir sua participação no poder. Em 1944, foi formada uma organização nacionalista, a União Africana do Quênia (KAU), que pregava a redistribuição da terra e tinha como líder Jomo Kenyatta. Em 1952, uma sociedade secreta kikuiu, ou Mau Mau, levantou-se contra o domínio colonial na denominada revolta dos Mau-Mau, que deu origem a uma longa guerra, que se prolongou até 1960. A KAU foi proscrita e Kenyatta, líder da rebelião, preso. A eleição de 1961 levou os dois partidos africanos, a União Nacional Africana do Quênia (KANU) e a União Democrática Africana do Quênia, a aliarem-se no governo.
Em dezembro de 1963, o Quênia tornou-se Estado independente, membro da Commonwealth, e constituiu-se em república no ano seguinte, sob a presidência do carismático Kenyatta (KANU), o qual foi reeleito em 1969 e 1974.


A cultura do Quênia:


O Quénia tornou-se mais conhecido através da visão que Karen Blixen deixou no seu livro "África Minha" que, mais tarde, seria adaptado ao cinema por Sydney Pollack, com Meryl Streep.
Por direito próprio, porém, o Quénia tem uma cultura predominantemente popular e multifacetada em virtude de um número extraordinário de tribos diferentes (cerca de 70), como os masai, os cambas, os quicuios e os calenjins.

Aspectos Historicos e Culturais da Grécia

A História Grega:

Tradicionalmente compreende o estudo dos gregos, as áreas por eles governadas e o território da atual Grécia. O âmbito da habitação e governo do povo grego sofreu várias mudanças através dos anos e, como consequência, a história da Grécia reflete essa elasticidade. Cada era, cada período, tem suas próprias esferas de interesse.
Os primeiros gregos chegaram na Europa pouco antes de 1.500 a.C., e durante seu apogeu, a civilização grega governara tudo o que se incluía entre a Grécia, o Egito e o Hindu Kush. Os gregos estabeleceram tradições de justiça e liberdade individual, que viriam a se estabelecer como as bases da democracia contemporânea. A sua arte, filosofia e ciência tornaram-se fundamentos do pensamento e da cultura ocidentais. Os gregos da antiguidade chamavam a si próprios de helenos terra. Os que não falavam grego eram chamados de bárbaros. Durante a antiguidade, nunca chegaram a formar um governo nacional, ainda que estivessem unidos pela mesma cultura, religião e língua.

A cultura Grega:


Podemos afirmar que ela se divide em basicamente:
~>Artes Plásticas: os gregos eram excelentes escultores, pois buscavam retratar o corpo humano em sua perfeição. Músculos, vestimentas, sentimentos e expressões eram retratados pelos escultores gregos. As artes plásticas da Grécia Antiga influenciaram profundamente a arte romana e renascentista.
~>Filosofia: a cidade de Atenas foi palco de grande desenvolvimento filosófico durante a o Período Clássico da Grécia (século V AC). Os filósofos gregos pensavam e criavam teorias para explicar a complexa existência humana, os comportamentos e sentimentos. Podemos destacar como principais filósofos gregos Platão e Sócrates.
~>Esportes: foram os gregos que desenvolveram os Jogos Olímpicos. Aconteciam de quatro em quatro anos na cidade grega de Olímpia. Era uma homenagem aos deuses, principalmente a Zeus (deus dos deuses). Atletas de diversas cidades gregas se reuniam para disputarem esportes como, por exemplo, natação, corrida, arremesso de disco entre outros. Os vencedores das Olimpíadas eram recebidos em suas cidades como verdadeiros heróis.
~>Mitologia: para explicarem as coisas do mundo e transmitirem conhecimentos populares, os gregos criaram vários mitos e lendas. As estórias eram transmitidas oralmente de geração para geração. A mitologia grega era repleta de monstros, heróis, deuses e outras figuras mitológicas. Os mitos mais conhecidos são: Minotauro, Cavalo de Tróia, Medusa e Os Doze trabalhos de Hércules.
~>Teatro: os gregos eram apaixonados pelo teatro. As peças eram apresentadas em anfiteatros ao ar livre e os atores representavam usando máscaras. As comédias, dramas e sátiras retravam, principalmente, o comportamento e os conflitos do ser humano. Ésquilo e Sófocles foram os dois mais importantes escritores de peças de teatro da Grécia Antiga.
~>Democracia: a cidade de Atenas é considerada o berço da democracia. Os cidadãos atenienses (homens, nascidos na cidade, adultos e livres) eram aqueles que podiam participar das votações que ocorriam na Ágora (praça pública). Decidiam, de forma direta, os rumos da cidade-estado.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Aspectos Econômicos do Quênia :

~>Dados gerais do Quênia:

Importante entreposto comercial e financeiro da África oriental, o Quénia tem sido afetado pela corrupção e por sua dependência da exportação de produtos primários, cujos preços tem permanecido baixos.
Em 1997 o FMI suspendeu a ajuda ao programa de estabilização econômica do país, por seu fracasso em manter reformas estruturais e combater a corrupção, porém retomou as ajudas posteriormente. O Banco Mundial também suspendeu a ajuda ao país em 2006 devido aos escândalos de corrupção. Apesar disto, a economia parece não ter sido afetada, pois o Produto interno bruto cresceu mais de 5% em 2006.

->Economia por se(c)tores:

Os principais produtos agrícolas quenianos são chá, café, milho, trigo, laranja, banana, abacaxi, abacate, girassol, soja, sisal, algodão, coco, cana de açúcar, batata, tomate, cebola, arroz, feijão, mandioca e caju. A pecuária tem como predominante à cultura de bovinos, suínos e caprinos, além de piscicultura e avicultura (incluindo galinhas, perus, patos, gansos e pavões).
Os minerais extraídos são a pedra calcária, trona (carbonato de sódio), ouro, sal e flúor. A indústria queniana produz plásticos, refino de petróleo, artefatos de madeira, tecidos, cigarros, couro, cimento, metalurgia e comida enlatada.
O turismo também rende bons lucros, principalmente em na costa (litoral) e na savana queniana (turismo ecológico). A exportação é forte em chá e café, enquanto que as importações incluem maquinaria, alimentos, equipamentos de transporte e petróleo (e seus derivados).

Aspectos Econômicos da Grécia :

~> De forma Geral:

A Economia da Grécia é uma economia capitalista mista, desenvolvida, com grande participação das empresas governamentais e privadas tendo como principal atividade o setor de serviços. A indústria responde por 20.7% do PIB, a agriculura por 5.1%, enquanto o setor de serviços responde por cerca de 74.4%, com destaque para o turismo que gera cerca de 15% das receitas do país.
A Grécia é um dos países que mais se beneficiaram da união dos países europeus. Obteve um crescimento de 3,3% em sua economia após a união e vem obtendo taxas de crescimento na casa dos 4% desde o ano 2000, excedendo em mais de 1% a média da União Européia.


Setores primários e secundáriosda Grécia:

-> Setor primário:

.trigo
.milho
.cevada
.beterrabas de açúcar
.azeitonas
.tomates
.vinho
.tabaco
.batatas
.carne
.derivados do leite (queijo,manteiga...)
.pão ovos e bananas


->Setor secundário:

.Turismo
.Processamento de fumo e alimentos
.Têxteis
.Produtos metalicos
.Petróleo
.Gás

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Aspectos Demográficos do Quênia

Taxa de natalidade e mortalidade no Quênia:

Taxa de mortalidade infantil: total: 56,01 mortes/1.000 nascimentos homens: 58,95 mortes/1.000 nascimentos mulheres: 53,02 mortes/1.000 nascimentos (2008 est.)

->População: 34.707.817 habitantes
->Estrutura etária:
->0-14 anos: 42,6%
->15-64 anos: 55,1%
->65 anos ou mais: 2,3%
->Idade mediana: 18,2 anos
->Taxa de crescimento populacional: 2,57%
->Taxa de natalidade: 39,72 nasc. por mil hab.
->Taxa de fecundidade total (TFT): 4,91 filhos por mulher
->Taxa de mortalidade: 14,02 óbitos por mil hab.
->Taxa de mortalidade infantil: 59,26 óbitos por mil hab.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Aspectos Demográficos da Grécia




Taxa de natalidade e mortalidade grega:






A população era, em 2006, de 10 688 058 habitantes, o que equivale a uma densidade populacional de aproximadamente 80,86 hab./km2. As taxas de natalidade e de mortalidade são respectivamente de 9,68%o e de 10,24%o. A esperança média de vida é de 79,24 anos. O valor do Índice do Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,892 e o valor do Índice de Desenvolvimento ajustado ao Género (IDG) é de 0,886 (2001). A população de origem grega é largamente maioritária (96%), existindo também comunidades de macedónios (1,5%), turcos (0,9%) e albaneses (0,6%). A Igreja Ortodoxa Oriental é seguida por 98% da população. A língua oficial é o grego.


Crescimento vegetativo:


Estrutura Etária:
Dos 0-14 anos: 14. 3% (homens 789,137 / mulheres 742,469) 15-64 anos: 66. 6% (masculino 3568101/femenino (3.575.572) 65 anos e mais: 19. 1% (homens 898,337) / mulheres (1149200) (2008 est)

Migrações:


Década de 1960 - A República de Chipre é criada, como um estado independente grego sob proteção grega, turca e britânica. A emigração econômica continua.
1974 - Invasão turca de Chipre. Quase todos os gregos que vivam no norte de Chipre fogem para o sul e para o Reino Unido.
Década de 1980 - Permite-se que muitos refugiados civis de guerra retornem à Grécia. Migração reversa a partir da Alemanha também começa.
Década de 1990 - Colapso da União Soviética. Aproximadamente 100.000 gregos étnicos migram a partir da Geórgia, Armênia, sul da Rússia e Albânia para a Grécia.
2000 - A Grécia implementa completamente o Acordo de Schengen.
Década de 2000 - Algumas estatísticas indicam o começo de uma tendência de migração reversa de gregos a partir dos Estados Unidos e da Austrália.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Aspectos Políticos do Quênia


Aspectos Políticos do Quênia:


A política do Quénia foi caracterizada, desde a independência, em 1963 por um regime presidencialista altamente centralizado, apesar da Constituição democrática multipartidária ser nominalmente respeitada. Na realidade, a KANU (sigla do nome em língua inglesa da União Nacional Africana do Quénia) foi o partido maioritário e, em 1982, a Assembleia Nacional emendou a Constituição, tornando o país monopartidário. Este estado de coisas durou até 1991, quando a Assembleia revogou aquela disposição, mas nas eleições de 1992 e 1997, o presidente Daniel Arap Moi e a KANU mantiveram, respectivamente as posições presidencial e de maioria no Parlamento.
Em 2002, Mwai Kibaki tornou-se no primeiro candidato presidencial da oposição a vencer uma eleição no país desde a independência. A sua coligação manteve-se coesa graças às promessas de reformas constitucionais e às garantias de Kibaki de que iria nomear representantes de todos os grupos étnicos principais do Quénia para lugares importantes. A sua negligência em cumprir estas promessas depois das eleições causaram vários focos de tensão.

Nairobi, capital do país.
O Movimento Laranja, ou Orange Democratic Movement Party of Kenya, liderado por Raila Odinga, concorreu às eleições de Dezembro de 2007, tendo ganho a maior bancada do Parlamento, mas não vendo o seu lugar na presidência confirmado pelas autoridades do escrutínio. Apesar das eleições terem sido consideradas fraudulentas por muitos observadores e os resultados mostrarem uma divisão étnica do voto, Kibaki negou as alegações de fraude e, a 8 de Janeiro de 2008, nomeou o seu novo gabinete. Odinga, convocou manifestações que lavaram a um banho de sangue, com mais de 1000 mortos e 250 mil deslocados.
Depois duma longa campanha de mediação presidida pelo antigo Secretário-Geral da ONU, Kofi Annan (na qual também participou Graça Machel) e duma visita-relâmpago do actual, Ban Ki-Moon, Kibaki e Odinga concordaram em assinar, a 28 de Fevereiro de 2008, um acordo denominado “National Accord and Reconciliation Act” ("Acordo sobre a Nação e a Reconciliação"), que inclui a formação dum governo de coligação e a nomeação de Odinga como Primeiro-Ministro, com poderes executivos. Com as respectivas emendas na Constituição, o Quénia poderá assim tornar-se em mais uma democracia parlamentar.


Partidos políticos do Quénia:


->Partido de Unidade Nacional, uma coligação de vários partidos:
->Partido Democrático (Quénia)
->União Nacional Africana do Quénia (KANU)
->Forum para a Restauração da Democracia-Kenya
->Forum para a Restauração da Democracia-Popular
->Partido Verde Mazingira do Quénia
->ColigaçãoNacional Arco-iris do Quénia
->Safina
->Partido Shirikisho do Quénia
->Sisi Kwa Sisi
->Movimento Democrático Laranja
->Movimento Democrático Laranja-Kenya
->Forum para a Restauração da Democracia-Asili